O Ninense foi ao terreno do Marinhas vencer por
duas bolas a uma, com Rui Gomes a bisar para os famalicenses já na
reta final da partida.
A primeira parte foi muito pobre , mas seria o
Ninense a ter a primeira oportunidade logo aos três minutos, quando
Junior rematou mas o guardião Pinha defendeu com dificuldade para
canto. Os homens da casa ainda acreditavam na matemática dos pontos, e
assumiram desde cedo as despesas da partida, chegando ao golo por
intermedio de Joao Vitor ainda antes da meia hora de jogo.
Os homens da casa poderiam ter mesmo ido com maior
vantagem para o intervalo, quando o central Kassio rematou de longe e a
bola a bater com estrondo no travessão da baliza de Marafona.
O intervalo fez bem aos comandados de Hugo Santos,
que vieram bem melhor para o segundo tempo. Logo a abrir, o
recém-entrado Nuno Afonso bate um livre direto, mas a bola
caprichosamente esbarra no ferro da baliza de Pinha. Estava dado o mote,
e o jogo começou a desenrolar-se com alguma intranquilidade de parte a
parte, mas com o juiz da partida José Assis prontamente a segurar os
ânimos, não deixando passar em claro alguma picardia que tomava conta
dos jogadores, algo natural já que os visitantes procuravam contrariar o
resultado, ao passo que os homens da casa tentavam desesperadamente
segurar o resultado para ainda acalentar esperanças de não serem
despromovidos.
Acabaria por ser a equipa das Marinhas a primeira a
ceder, e aos 80 minutos, Tulio acabaria mesmo por ser expulso da
partida ao cometer grande penalidade indiscutível por derrube a um
atacante ninense. Na conversão do castigo máximo, Rui Gomes empataria a
partida.
Os homens da costa sentiram o golo, e no minuto
seguinte, Rui Gomes falha o golo da reviravolta, quando em jogada
individual contorna o guarda-redes da casa, mas remata ao lado do poste .
Os dez minutos finais foram jogados em alta
rotação, com ambas as equipas a tentarem assegurar a vitoria, mas seriam
novamente os famalicenses a serem mais felizes, quando num rápido
contra-ataque Rui Gomes escapa pela direita e fuzila as redes do
desamparado Pinha.
Chegava-se ao minuto 90, e apito do arbitro José Assis soaria pouco depois.
Este trio de arbitragem é reconhecidamente um dos
melhores do quadro, com o arbitro principal sempre a deixar jogar e a ir
apenas ao bolso buscar cartões em situações extremas, privilegiando o
diálogo em detrimento ao abuso na autoridade.
No final notava-se o rosto transtornado em especial
em jogadores como Salgado e Jerónimo, que sentem esta camisola azul e
branca como poucos.
Uma palavra de apreço para o Futebol Clube
Marinhas. Desceram de divisão, mas seguramente regressarão mais fortes,
já que é inequivocamente uma equipa deste patamar.
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