Imprensa regional muito critica para com o trabalho do trio de arbitragem |
In “Correio do Minho”
Mão que embalou as águias
DIVISÃO DE PONTOS
ENTRE ÁGUIAS DA GRAÇA E NINENSE, após o empate a uma bola, em jogo da 26.ª
jornada.
Rogério colocou equipa
da casa na frente e Joãozinho empatou. Visitantes bem que se podem queixar de
dois penáltis claros que ficaram por marcar.
Um empate com a mão do árbitro. Águias da Graça e Ninense
dividiram pontos em jogo da 26.ª jornada da Pró-Nacional, depois do empate a
uma bola e muita confusão e ânimos quentes no final da partida. A equipa da
casa até pode agradecer à actuação do trio de arbitragem pelo ponto precioso na
luta pela fuga à linha d’água, já que ficaram por marcar duas grandes
penalidades claras a favor do Ninense, que terminou a partida com bastantes
queixas face ao trabalho de Joel Dias, claramente, a influenciar o resultado
final. Num duelo equilibrado nos minutos iniciais, o Águias da Graça colocou-se
em vantagem na sequência de um lance de bola parada, dos pés do especialista
Rogério. Na cobrança de um livre, a bola só parou no fundo das redes. A reacção
do Ninense foi imediata, com Canetas a isolar-se e atirar a rasar o poste. Foi
o primeiro aviso de que o perigo ia rondar a baliza de Malhão. E assim foi. Aos
19 minutos, boa jogada de ataque de Barroso, a desmarcar Joãozinho na esquerda.
O extremo teve tempo para pensar e, na cara do guardião, atirou para o empate.
O golo embalou os visitantes, que dominaram o restante da primeira parte e só
não foram em vantagem para o intervalo, porque Canetas, de cabeça, viu Mota
negar o golo em cima da linha. O avançado voltou a testar a sorte, mas o remate
saiu ao lado. A fechar o primeiro tempo, um dos lances polémicos: mão de Mota
claríssima na área a travar um remate de Christophe, com o árbitro a deixar
passar em branco um penálti, sem qualquer dúvida, para o Ninense. Antes, também
houve reclamações, num derrube de Afonso sobre Barroso, mas nesse caso ficam as
dúvidas. O segundo tempo foi mais fraco em termos de oportunidades e, apesar de
maior posse de bola, o Ninense falhou nas decisões no último terço do terreno,
com alguns passes errados, e o nó manteve-se. O Águias da Graça dispôs apenas
de um lance de algum perigo, por intermédio de Rogério, valeu China a cortar
para canto. Em cima dos 90, novo lance a marcar o jogo: Mota cortou com a mão
um remate de Cesário, numa jogada confusa na área, e o árbitro Joel Dias nada
assinalou. Não ficaram dúvidas de que o lateral voltou a usar o braço para
negar o golo. Mais uma má decisão do trio de arbitragem. Que fez aquecer os
ânimos e deu azo a tumultos finais lamentáveis.
“Foram duas partes
distintas. O Ninense na primeira parte teve bola, criou uma ou duas situações,
nós também podíamos ter criado. Ao intervalo rectificámos algumas coisas e
fomos uma equipa mais agressiva sobre a bola, mais agressiva sobre o adversário
e controlámos o jogo. Agora, o futebol tem estas coisas, as pessoas quando
querem andar no futebol têm de puxar a cassete atrás e ver o que se passou no
jogo Ninense- -Águias da Graça, é isso que as pessoas não entendem e andam a
mais no futebol, esquecem-se destes pormenores. Esta confusão no final é fruto
disso mesmo. É uma pergunta que tem de fazer ao meu colega da outra equipa, que
quando veio aqui pelo Serzedelo disse que a minha equipa precisava de um pau
para ganhar e ganhou bem 3-0. Hoje [ontem] foi o que foi, a minha equipa foi
melhor na segunda parte, mais fresca fisicamente dentro de campo e quando as
coisas não acontecem, uma equipa que está para subir mete sempre alguma coisa
em cima do jogo. O resultado é justo, foi uma parte do Águias e outra do Ninense.”
Bé Palheiras (técnico
Águias da Graça)
“Vi um jogo muito
difícil, não é por acaso que aqui em Padim da Graça só o Taipas e o Torcatense
ganharam. É um campo muito difícil. Estivemos na maior parte do jogo por cima
do adversário, faltou-nos alguma clarividência no último passe, infelizmente
não conseguimos desbloquear essa situação. As situações do árbitro, tenho a
certeza que o árbitro decidiu com a melhor das intenções, mas custa, são lances
complicados. Fica um amargo de boca, porque era um jogo que devíamos ter ganho.
O campeonato é muito longo, é mais um ponto. Não me interessa estar em primeiro
ou segundo em Março, interessa-me estar nesses lugares em Maio, vamos com
calma, trabalhando. Perdemos dois pontos, porque estivemos na maior parte do
tempo por cima do adversário. Vamos tentar frente ao Joane, para a semana,
buscar os três pontos. A confusão? Já vim ver aqui alguns jogos e há sempre
confusão, não sei se são os adversários que quando chegam à Graça ficam mais
enervados. É confusão normal do jogo, mas é engraçado que na Graça não é a
primeira vez que acontece.” Hugo Santos
(técnico Ninense)
In “ Diario do Minho”
Golos, insultos, emoção e muitos casos polémicos
Forasteiros queixam-se quatro penaltis por marcar
O Águias da Graça marcou cedo, o
Ninense empatou e depois do empate os forasteiros queixam-se de quatro grandes
penalidades por marcar, sendo que duas delas nos pareceram claras. A primeira
parte abriu praticamente com o golo dos locais. Rogério apontou um livre na
direita do ataque, fez uma espécie de cruzamento / remate e a bola entrou
caprichosamente na baliza sem tocar em ninguém. O Ninense
respondeu bem , e Canetas, isolado por Cesário, com tudo para fazer o empate,
atirou ao lado. Mas Joãozinho, pouco depois, aproveitou um passe açucarado de
Barroso para restabelecer a igualdade. O Ninense carregou, e no espaço de um
minuto Canetas e Joãozinho dispuseram oportunidades para marcar, mas Mota na
linha de golo e Roque na pequena área, evitaram que a bola beijasse as redes.
A polémica chegou pouco depois:
Barroso cai na área após ser placado por Afonso ( o arbitro mostrou amarelo ao
lateral dos forasteiros) e antes do intervalo Christophe isola-se pela direita
e na linha de fundo cruza para a área onde aparece Mota a cortar a bola , com
os forasteiros a reclamarem mão do defesa do Águias da Graça.
Na segunda parte, o Ninense
isntalou-se no meio campo do Águias que , com muita organizaçãoe alguma dureza
não punida pelo arbitro , segurou com mestria o empate (os locais só criariam
novo lance de perigo aos 87 minutos…) . Mas a polémica voltou a dominar o jogo,
que contou com muitos adeptos nas bancadas.
China foi o primeiro a pedir grande penalidade , tendo alegado que o seu
cabeceamento foi cortado de forma ilegal ( com a mão) pelo adversário . Perto
do final, Cesário reclama que o seu remate foi parado na linha de golo por Mota
… com a mão. Foi, por isso, um jogo cheio de casos. Demasiados.
“Foram duas partes distintas. O Ninense na primeira parte
teve bola , criou algumas situações e nós também poderíamos ter criado , mas
retificamos no intervalo e na segunda parte fomos mais agressivos sobre a bola
e o adversário e controlamos o jogo. O futebol tem estas coisas. As pessoas tem
de puxar o filme atrás e e o que se passou no jogo em Nine. É isso que as
pessoas não entendem”
Bé Palheiras ,
treinador do Águias da Graça
“ Foi um jogo muito difícil. Não é por acaso que aqui só
ganharam Taipas e Torcatense. Este é um campeonato longo e um campo muito difícil. Estivemos por cima
do jogo a maior parte do tempo , faltou-nos alguma clarividência no ultimo
passe e , infelizmente, não conseguimos desbloquear essa situação. As situações
de arbitragem tenho a certeza que o arbitro decidiu com a melhor das intenções.
Mas custa… São lances complicados, mas fica o amargo de boca pois este era um
jogo que podíamos e devíamos ter ganho. Perdemos dois pontos porque estivemos
grande parte do tempo por cima do adversário.”
Hugo Santos ,
treinador do Ninense
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