domingo, 31 de março de 2013

Jogo vivo... e um caso que vai dar que falar


Seniores do Ninense arredados na Taça em jogo onde a confusão maior partiu... do arbitro.

Em campo dois apresentavam-se dois conjuntos que já se tinham defrontado duas vezes na temporada, com duas vitorias a favor dos de Nine, tendo o ultimo confronto ocorrido há escassas duas semanas.
Neste caso, a competição era outra, a qualificação para as meias finais da Taça AF BRAGA.
João Salgueiro promoveu algumas alteraçoes no onze inicial, mas a equipa apareceu igualmente ambiciosa. E pode dizer-se , no primeiro quarto de hora só deu Ninense.  Bruno Silva cabeceou logo aos cinco minutos, mas Malhão resolveu. Pouco depois Bruno Vilas Boas rematou , mas ao lado.  Pouco a pouco , o Celeirós foi adormecendo o ritmo do jogo, e o engodo surtiu efeito, com os da casa a pausarem demasiado o jogo, e o Celeirós , naturalmente a equilibrar o desafio.
O reatar do desafio pouco ou nada trouxe de novo, não fosse o cabeceamento de João Duarte aos 65 minutos, com Malhão e o travessão do ferro a meias a evitar o golo do Ninense. David , saíria por lesão no lance seguinte.  Pouco depois, o arbitro da partida considerou grande penalidade um lance de disputa entre o defesa ninense André e o lateral bracarense Ruisinho, quando ambos os jogadores parecem ter disputado a posse de bola. No lance, o arbitro "isolou" André e atribui-lhe o respectivo cartão amarelo. 
Na conversão do castigo maximo , Nelson rematou para o um a zero a favor dos visitantes. 
Faltavam escassos minutos para o término do encontro, mas este seria o sinal de alarme para os adormecidos jogadores do Ninense, e os minutos finais foram de assalto á baliza do Celeirós.
João Duarte, já no cair do pano, empataria a partida e levava o jogo para o prolongamento. 
O prolongamento começou praticamente com novo golo dos forasteiros, com Julio a rematar colocado num livre direto, não dando hipoteses a Oscar. 
Até ao final , muito querer e pouca sorte para os de Nine, com Ruizinho do Ninense ainda a ser expulso,  mas o marcador não mais se alterou.

Num jogo que esteve longe de ser uma batalha campal , mas que registou 14 amarelos e dois vermelhos, ficou manchado pelo desempenho do trio de arbitragem, como reportado nos meios de comunicação que estiveram presentes no Complexo Desportivo Ninense e que passamos a transcrever na integra:

" In Diario do Minho"
Arbitro mostrou dois amarelos a André... mas não expulsou o defesa do Ninense. Caso ?
O jogo ficou marcado por um episodio que se resume em poucas palavras. Ao minuto 73, André viu o cartão amarelo e já no prolongamento viu novo cartão por ter pontapeado a bola sem chuteiras. Quando toda a gente pensou que André seria expulso... este ficou em campo para surpresa de toda a gente. No final do encontro, os jornalistas procuraram, junto do trio de arbitragem, esclarecer o assunto. " Estamos a ver isso", revelou um dos assistentes do arbitro Hugo Fernandes. Pouco depois , um dos arbitros aproximou-se dos jornalistas e entregou a relação dos cartões:  afinal o amarelo mostrado aos 72 minutos foi para David , defesa que tinha sido substituido .. aos 67 minutos.  Confrontado com esta "impossibilidade" os arbitros voltaram a reunir  e "optaram" por dar o amarelo a  Nuno , central dos locais. 

"In Correio do Minho" 

JOGO MANCHADO POR ERRO DO ÁRBITRO
Confusão de amarelos não dá expulsão
O jogo dos quartos-de-final da Taça A. F. Braga, entre Ninense e Celeirós, ficou manchado por um erro do árbitro e grande confusão devido aos cartões amarelos. O caso aconteceu ao minuto 73, no lance que origina a grande penalidade a favor do Celeirós. O lateral direito da casa, André, puxou Ruisinho na área e o árbitro Hugo Fernandes não teve dúvidas quanto à falta. Apontou castigo máximo a favor da equipa de Celeirós e mostrou cartão amarelo a André, o número dois do Ninense. Já no prolongamento, André pontapeou a bola sem a chuteira e viu cartão amarelo, que seria o segundo e consequente vermelho e expulsão. Tal não aconteceu e o defesa ficou em campo para espanto de todos. No final do jogo, confrontado com a dúvida, um dos auxiliares revelou a lista de cartões e informou que tinha sido mostrado amarelo aos 28 minutos da segunda parte (73) ao número cinco da casa - o lateral esquerdo David - e não a André. Espanto maior, já que David tinha sido substituído ao minuto 67...Confrontado com o novo erro, o trio de arbitragem voltou a reunir e atribuiu o amarelo ao central Nuno.

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