Onze inicial do Ninense frente ao Martim |
Depois de varios dias consecutivos sob chuva intensa, quis o S. Pedro que este Sabado de tarde fosse dia de treguas, deixando os aguaceiros para outro dia.
Frente a frente defrontavam-se duas boas equipas, com Ninense e Martim vindas de goleadas impostas aos seus adversarios.
O Ninense, a jogar em casa e invicto em provas oficiais, não quis deixar os creditos por mãos alheias e começou o jogo pressionante, procurando encostar o seu adversario. Por um punhado de vezes o Ninense ameaçou o golo.
Veloso cabeceou ao poste nesta jogada |
Jogada do primeiro golo do Ninense é soberba |
Era o melhor periodo dos comandados de Sergio Campelo. O Ninense tratava a bola com qualidade, com futebol ao primeiro toque e muita objectividade nos passes. Sem surpresas, o intervalo premiava a superioridade do Ninense.
A segunda parte foi, contudo , bem diferente. O Martim começou melhor o segundo tempo, mais atrevido procurando desfazer a diferença minima no marcador. Os de Nine preferiam um futebol pausado e pacato, mas por momentos pareceram esquecer que ainda haviam 45 minutos por jogar.
Ao quarto de hora de jogo, duplo azar para os de Nine , com o Cesar e Tiago Borges a sairem lesionados e Sergio Campelo forçado a criar nova ala direita com as entradas de Picó e Serginho.
A verdade é que quinze minutos de pura desconcentração quase deitavam tudo a perder.
O Martim empataria logo de seguida, numa cabeçada do avançado forasteiro. Logo de seguida, o Martim dá a volta ao resultado, fruto de uma grande penalidade bem assinalada. E como um mal nunca vem só, o Martim aumentaria o resultado para 3 a 1 com um chapéu a deixar Daniel pregado ao chão. O Ninense ainda acreditava, embora os minutos fossem escassos. Higor quase marcava o segundo, mas o guarda-redes do Martim negou o golo defendendo com os pés. O mesmo jogador estaria pouco depois em evidencia pela negativa. Com uma pressão asfixiante dos de Nine, Peixoto cobra uma bola para a frente, mas o guarda-redes a defender para a baliza, com Vitor Matos a confirmar o segundo golo. Já no periodo de descontos, após muita queima de tempo e de alguns avisos do arbitro, o guarda-redes do Martim demora na reposição de bola e origina um livre indireto dentro da sua area. Na marcação do livre, Luis Peixoto de forma soberba, remata fulminante para o golo do empate, com o arbitro a dar a partida por terminada.
Seguiram-se algumas cenas que nada tem a ver com futebol, com um jogador do Martim a ser expulso e a tentar agredir o juiz da partida, obrigando mesmo a intervenção da força policial.
Apesar deste empate tardio tenha sido um mal menor, fica a impressão que o Ninense poderia ter resolvido a partida , não fosse a entrada apática no segundo tempo, assim como a perda de Cesar e Tiago, dois dos mais influentes da equipa. Ainda assim, nota positiva para a equipa que soube contornar as dificuldades do jogo.
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